terça-feira, abril 18

encalhado, Desabafo do(s) verdadeiro(s)

[Isto não é uma carta de amor. Mas também não é uma carta d'ódio. É uma carta de puro deleite, que também são para ser jogadas. Recolhe, é uma vaza de homenagem.]

Agora sim! Sinto-me mesmo engatado.
Falo a despropósito d(est)as blogadas e declaro desde já: Se #umar mata, os blogs viciam!

Já o tinha confessado à Nossa Grande Irmã com o desplante do costume, quando nos reencontramos ao fim de um injusto tempo de espera para aquele super-jantar - será que as coisas têem mesmo um tempo? -: " 'Tive agora mesmo (pela 1.ª vez, subentenda-se) no teu blog, passei lá uma hora e meia (...) "adorei, adorei, adorei"." Ora isto foi, ummm, não, dois meses.
Cito muitas vezes o Cesár Monteiro. Cito, de resto, tudo o que me dá jeito como ferramenta de expressão. Sobretudo esta, que é tão útil para descrever o que me acontece quando me deleito com os textos da criatura - já vi repetidas referências (bem, duas...) nos blogs que se espalham na sua confortável ciber-sala de estar.) que me oferece, e melhor que num pasquim, breves, curtos, deliciosos e inspirados momentos de deleite (...que, please, please, a vida não é só isto... ou será que é? Tenho de pensar melhor o assunto.). Cáustico sim, por vezes. Mas de um humor... como dizer? ...corrosivo. Sim 'tá bem, mas
Assim não vou lá - mudança de estratégia clarificadora-. "Chamam-te Musa, pá!" e olha, pronto, mais um. Só que nos outros clickas e, plimfas, estamos de volta à tua sala de estar.
Onde, depois, déste outro jantar. E, cá está, "deixa-me lá ver o blog d'ela". Devo ter atrasado e tudo a chegada por causa disso. Para lhe poder dizer, radiante, "estive lá bué da bué, Altamente...".
Depois. Fui a um jantar no qual não consagrei tempo para a consulta que se queria já ritual. Mas 'teve que ser. Ou blogas ou sopas (um dos primeiros sintomas do mal de que padeço, e do qual, presentemente me queixo)! Nesse dia, sopas.
Vejam lá, internet à anos... Sempre a cagar d'alto pa'estas coisas. Ultimamente, amigos, mostravam-me uns "my space"'s, ou uns foto-blog: "sim, sim, muito giro!", mas via-os como quem vê albúns de família no colo de alguém, que tem o seu ritmo e sabe o que é que lhe apetece contar-me: Tudo. Uma seca. Quer dizer?! Mais ou menos. Gosto de pegar nas coisas com a mão. Aliás, de à anos para cá que adoptei a táctica do: áh! uns albúns, sim senhor... dá cá!
Enfim, muitos interesses, pouco tempo.
E depois desse, já não sei a quantas vou, tornei-me visitante regular dos jantares mas, sobretudo, da tua sala-de-estar que está extraordinariamente sempre de pantanas.
Agora já não precisava de pretextos. Uma, duas vezes por semana lá ia eu, ver o que é que havia de novo. E, já não contente com isso, pus-me a visitar os teus vizinhos. Gente, presumo, de confiança. Mas é que nem foi necessário esperar pela segunda vez. Logo há primeira, pimfas, ou tranglas - sim, Tranglas é mais adequado - bostada! aliás postada! nos frigorificos deles. Sim, fui-lhes aos yogurtes sem pedir licença nem nada. Sei que à vontade num é "àvontadinha", mas não resisti (ando, pelos vistos, com as resistências muito em baixo) abri as gavetas, fiz cross-over, espreitei... é isso espreitei q.b.. E deixava assim uns rastos (não, não é de lodo verde), um fio de cabelo além, um descamanço de epiderme aqui e alí, e não sei quantas bojardas um pouco por todo o lado.
Fidelizei-me em dois. De resto três - contando com este, que do meu nem vê-lo. Já pensei control x, control v mas desisti da ideia, não se trata de ego, trata-se de que quero mesmo que "vós outros, que só vós e mais nenhuns" tenham uma quadro mais geral do que se passa comigo, vosso parceiro (se ainda não estão avisados, pois ficam desde já, faço gala em pirosices pontuais) -, e, de há uma semana para cá tenho lá ido todos os dias, todos os dias.
Honestamente que (com hagá e tudo sem acento no O) não acho muita piada.
Mas divirto-me tanto (Sim, sofro um poucochinho, mais por empatia), no mínimo emociono-me: assim e assado. Páqui e p'rá li. Se me permitem duas citações de seguida: «Posso dizer que «J'ai lu»». Ou, já li, e vou ler e se calhar, platonicamente, apaixonar-me por mais do que os dois amores que já tenho e que em nada são iguais, mas que eu sei de qual eu gosto mais.

No entanto e porém, a "outra" de à uns dias para cá que já não escreve no seu blog. E, aí, já comecei a entrar em carência (que, já agora, deve ser o oposto de carícias). Começo a compreendervos (saiu assim e não saiu nada mal, ficou com nervo). O centro do mundo constipa-se, um dia sem catarsis e fica tudo inquieto em pantanas, fica tudo "oh filha oh filha, tu não nos abandones". Imagino que deve ter existido uma semana inteira que não puseste os pés na tua ciber-casa, porque os ecos no ciberespaço ainda ecoam. E nem estão nos arquivos, estão ali, óh, com link e tudo, óh. Soltando e bramando Alleluias com o teu regresso.
Quando a outra reaparecer vou fazer o mesmo que te fizeram, aprendo a fazer links e tudo.
Hossana. Corações ao alto.
Estamos no meio de nós.

6 Comments:

Blogger Dia said...

Dá-me colo e eu escrevo só para ti. Aceito o mecenato, irmão grande.

19 abril, 2006 02:04  
Anonymous Anónimo said...

Devem ser, ambas as duas, umas Darlings. Mas, quer-me parecer que agora temos (mais) um monstro à solta. Já viram o tamanho dos lençois desta besta? Isto faz-se?
ass: Pseudópede

19 abril, 2006 17:40  
Blogger Goiaoia said...

cortei-me

20 abril, 2006 02:56  
Blogger Goiaoia said...

afinal não me cortei. Demorei foi mais tempo a fazer o penso! Logo, não desisto.

21 abril, 2006 14:08  
Blogger Isa said...

muito giro, mesmo! bjs

21 abril, 2006 16:44  
Blogger Goiaoia said...

Olá, Olá, ...por aqui?
Que simpatia.
(disse penso? Queria dizer apenso. Mira, com link e tudo. Súbtil, pa ninguém ver.)

21 abril, 2006 19:11  

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